domingo, 29 de maio de 2011

Belo Monte, Anúncio de uma guerra

"Somos a geração de câmeras HD de um quilograma, ilhas de edição que cabem na mochila, face-book, liberdade de informação e por que não a geração do Crowd funding?! Fazer cinema independente é muito difícil em qualquer lugar, então por que não acrescentarmos essa incrível ferramenta ao processo primordial da produção de um filme: a captação de recursos."







Filipe Hauszler

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Igbadu - Cabaça da Criação

O mito da cabaça - Igbadu - é um elo de ligação da criação arstistica com as raízes africanas e religiosas. Em Pernambuco, a influência da tradição religiosa na criação musical foi resgatada em três terreiros: Sítio de Pai Adão - o mais antigo de Pernambuco, o Terreiro Ilê Oba Aganju Okoloya - Terreiro de Mãe Amara e a Sociedade Religiosa Africana Santa Bárbara - Nação Xambá e imagens do terreiro Ilê Asè Yemoja Ogúntè. ((Texto retirado do site http://www.portacurtas.com.br/))


A cada dia, a cada novo vídeo, uma nova forma de se contar histórias nos é apresentada!


História, religião, Mestre Afonso, Maracatu...cultura!







Érica Diana

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Saindo do papel



"Nunca imaginei me tornar um diretor, mas do primeiro dia , da primeira vez que gritei (no nosso caso, gritamos) 'Luz! Câmera! Ação! Corta!', pareceu-me ter sempre feito aquilo, não poderia fazer nada diferente, aquilo era eu e aquela era minha vida.. "
Frederico Fellini



Foto: Luciana Galvão


Esta semana saímos do papel com a nossa primeira prévia, foi simplesmente maravilhoso.
Uma conversa descontraída, que nos rendeu muitas informações necessárias para dar continuidade ao nosso projeto.  
Luciana Galvão

Dona Santa

Muitas coisas nos inspiram e nos norteiam nesse processo que é A Teia. Vemos, ouvimos, lemos...somos bombardeados de bons materiais o tempo todo.
Histórias como a de Dona Santa, rezadeira do morro, fazem nosso cérebro trabalhar em ritmo acelerado!


Dona Santa - Documentário - 2006


Érica Diana

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo se explica

Ontem fizemos nossa primeira pré-entrevista. Em breve vamos colocar as fotos desse encontro e falar mais sobre ele, mas eu, pessoalmente, saí de lá com uma coisa muito forte na cabeça: as relações. Relações que se estabelecem entre as pessoas, em um determinado tempo e espaço, por mais vagos que esses sejam. E hoje estava lendo no ônibus, indo para a escola, quando me deparo com o seguinte texto:

"A verdade não é sua nem minha. Não existe caminho para ela. Quando tem um caminho, não é para a verdade. Assim, se você não se importa, vamos repetir novamente que estamos investigando juntos, como dois amigos que são profundamente interessados, não somente pelo que está acontecendo pelo mundo, mas também no que está acontecendo dentro de nós. O que acontece fora é reflexo do que acontece dentro. Existe uma constante inter-relação entre os dois."
(KRISHNAMURTI, J. em Cartas a uma jovem amiga - pag. 80)

Tudo se explica.

Filipe Hauszler

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tempo


O que é o tempo? 
A definição do tempo é uma charada que desafia os sábios pelos séculos afora , mas para a física ele é uma grandeza fundamental, sobre a qual não cabe definição. Ele só pode ser compreendido em relação ao espaço e ao movimento. 
O tempo é relativo e existe uma grande tendência de romantiza-lo 
Segundo a teoria da relatividade o tempo transcorrido entre dois eventos não é o mesmo para dois observadores em movimento relativo. Por exemplo o tic-tac do meu relógio não será igual ao do seu se estivermos em movimento relativo um ao outro , entenda que seu tempo é uma questão da sua realidade. 
Você cria seu tempo...”*

De alguma forma, nesse projeto, estamos intensamente ligados ao tempo. Talvez com T maiúsculo. Estamos lidando com historia, que se tornou um campo de estudos não apenas do tempo cronológico, não apenas para entendermos o passado, mas “um campo de estudos da constituição do homem como sujeito de si, da subjetividade enquanto processo ao mesmo tempo cultural e politico que se transforma no curso do tempo e varia de acordo com as sociedades”**

A Teia quer revelar os sujeitos dessa história. Não apenas fatos, mas pessoas. Não queremos revelar um tempo, mas o Tempo de cada sujeito.

**SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpo e história. Cadernos de subjetividade. Núcleo de estudo e pesquisa da subetividade – Programa de estudo de pós-graduação em psicologia clínica – PUC/SP, 1995 (2), p. 243-266.


Filipe Hauszler


terça-feira, 17 de maio de 2011

Esse não é um filme de ficção!

A Ilha das Flores está localizada à margem esquerda do Rio
Guaíba, a poucos quilômetros de Porto Alegre. Para lá é levada
grande parte do lixo produzido na capital. Este lixo é depositado
num terreno de propriedade de criadores de porcos. Logo que o
lixo é descarregado dos caminhões os empregados separam parte
dele para o consumo dos porcos. Durante este processo começam a
se formar filas de crianças e mulheres do lado de fora da cerca,
a espera da sobra do lixo, que utilizam para alimentação. Como as
filas são muito grandes, os empregados organizam grupos de dez
pessoas que, num tempo estipulado de cinco minutos, podem pegar o
que conseguirem do lixo. Acabado o tempo, este grupo é retirado
do local, dando lugar ao próximo grupo.
A idéia do filme é mostrar o absurdo desta situação: seres
humanos que, numa escala de prioridade, se encontram depois dos
porcos. Mulheres e crianças que, num tempo determinado de cinco
minutos, garantem na sobra do alimento dos porcos sua alimentação
diária. Esta situação absurda será mostrada de uma forma absurda.
O filme será estruturado como um documentário científico, do tipo
"Wild Life". A câmera vai seguir um tomate, desde a sua plantação
até o consumo por uma criança da Ilha das Flores, passando pelo
supermercado e pela casa de uma consumidora. Todas as informações
do texto serão ilustradas, da maneira mais didática possível. A
narração será feita no padrão normal dos documentários, sem
qualquer tom caricato e sem emoções.


((Texto retirado do site http://www.casacinepoa.com.br/))







ILHA DAS FLORES
ROTEIRO ORIGINAL
Jorge Furtado, dezembro/1988
produção: Casa de Cinema de Porto Alegre



Érica Diana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de maio não é dia de negro...


Oi Luanda venha ver...
Venha ver quem esta chegando.
Eu sou neto de Angola,
Filho de Nagô e Bantu.
((Márcio Lozano))


Érica Diana

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Nós somos!

Uma história a ser (re)contada. Pessoas dispostas a percorrer essa trajetória. Sonhos, força criativa e de vontade. Assim nasceu nosso Projeto, um projeto amador, no melhor sentido, originário do amor que nos move e que ajuda a dar forma para as paredes do C.I.E.S.L.
Verba, datas, prazos, nomes, parcerias, captação de recursos, leis, incentivos, sonhos... e materializações! Demos o primeiro passo, o segundo, o terceiro. Por que não acreditar? Sem parar diante das hesitações seguimos, dia após dia, a trilha que nos foi deixada por aqueles que são nossos antepassados de Casa.

Nós somos o Círculo de Irradiações Espirituais São Lázaro. Toda a Corrente é. Toda a Assistência. Cada um de nós trás dentro de si a história desse espaço.

Ontem, após mais uma reunião de direção, novos prazos e novas metas foram definidas. A Teia segue seu caminho, é a história sendo (re)contada.

Érica Diana

segunda-feira, 9 de maio de 2011

(tei.a)

tei.a1
sf (lat tela) Estrutura, organismo.
Rede de fatos encadeados; enredo; sequência; cadeia; trama.
Estrutura, organismo, sistema.
Círculo, cerco, liça.  

Dicionários Michaellis, Houaiss, Aulete on line site da UOL.

Érica Diana

domingo, 1 de maio de 2011

CUMINO, Alexandre. Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras, 2010.

(...) o umbandista de hoje busca o máximo de informação para se sentir seguro e embasado, a fim de assumir sua religiosidade, de saber explicá-la, e se defender do preconceito e da ignorância alheia. (...) Essa mudança do perfil umbandista acompanha toda uma revolução tecnológica na atual era da informação. A umbanda é essencialmente urbana e encontra na internet, por exemplo, uma poderosa ferramenta de informações (...).  (CUMINO, 2010, p. 186)

CUMINO, Alexandre. Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras, 2010.

Érica Diana